O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o déficit primário ficará em 0fortune tiger casino,1% do PIB em 2024. A previsão foi feita em entrevista para a GloboNews nesta terça-feira (7).
"Estamos entregando um resultado mais perto do 0 do que do limite inferior da banda", avaliou o ministro.
O dado não leva em conta os gastos com as enchentes no Rio Grande do Sul, que foram excluídos da meta fiscal após autorização do Congresso Nacional. Caso fossem incluídos, o déficit seria de 0,37% do PIB, disse Haddad.
fortune tigerNeste ano, a equipe do ministro Fernando Haddad (Fazenda) traçou como objetivo perseguir o déficit zero, mas a meta conta com uma margem de tolerância de até 0,25 ponto percentual do PIB (Produto Interno Bruto) para mais ou menos. Isso significa que um déficit de até R$ 28,8 bilhões ainda é considerado dentro da meta.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em café da manhã com os jornalistas no MInistério da Fazenda - Gabriela Biló/Folhapress"Em 2025, vamos buscar o mesmo resultado. Tenho time completamente obstinado em buscar os resultados", disse Haddad, em referência ao déficit zero.
"[Um superávit primário] não é complicado do ponto de vista matemático, é uma operação política complexa. Esse é o nosso papel. Em uma planilha você resolve em 15 minutos, mas tem Congresso, Judiciário e Executivo. Tem que harmonizar os poderes todos.
O ministro também afirmou que espera um crescimento de 3,6% do PIB em 2024.
Haddad cancelou o restante das suas férias, que iria até 21 de janeiro, nessa segunda (6). No mesmo dia, ele teve uma reunião de quase três horas com o presidente Lula (PT).
O encontro, disse o ministro após a reunião, tratou do orçamento de 2025, ainda não aprovado pelo Congresso Nacional.
"Tive reunião de três horas com Lula sobre esse assunto, a necessidade ser diligente mais do que nunca diante do desafio externo", afirmou.
"Nós precisamos aprovar orçamento. Nesse momento não temos orçamento aprovado. Estamos olhando peça orçamentária, vendo ajustes que tem de ser feitos para adequá-lo ao conjunto de medidas que está sendo sancionado pelo presidente", explicou.
O conjunto de medidas citado por Haddad são as regras de contenção das despesas obrigatórias. Com elas, prosseguiu, "vamos ganhar grau de liberdade que não tínhamos para fazer gestão orçamentária para atingir objetivos pretendidos".
Haddad foi questionado também sobre a taxa de juros, apontada pelo presidente Lula como o principal problema do Brasil.
"O presidente dialoga com o país. Temos empresas que estão endividadas, que vão sofrer no começo desse ano com aumento de juros. Meu papel é resolver tecnicamente o problema, como tentava com o Roberto Campos e farei com o Gabriel Galípolo", disse.
"Isso não significa que vamos concordar sempre no diagnóstico e no que fazer, mas cada um está no seu papel. Posso chegar um dia e falar para o Galípolo: será que vocês estão fazendo a decisão correta?, mas a decisão é dele e do colegiado", continuou.
O ministro disse ainda que o governo teve "um problema grave de comunicação", que impactou a economia. Ele fez a afirmação ao ser questionado sobre a disparada do dólar no fim de 2024.
"Temos que nos comunicar melhor, e venho dizendo isso há muito tempo. O governo tem que ser coerente e resoluto, não podemos deixar brechas para os resultados que queremos atingir ", continuou.
Questionado sobre que problemas seriam esses, Haddad citou a inclusão da reforma do Imposto de Renda no pacote de contenção de gastos. "Talvez o tempo de maturação tenha sido excessivo", acrescentou.
O projeto que expande a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5mil e define um imposto mínimo para pessoas com rendimento alto deve ser analisado neste ano pelo Congresso, prosseguiu o ministro. "É uma proposta que tem grande apelo", afirmou
Haddad esclareceu logo depois que não estava falando especificamente do ministro da Secom (Secretaria de Comunicação), Paulo Pimenta. "Estou falando do governo, inclusive da Fazenda. Fazenda às vezes erra, Planejamento às vezes erra, os ministros erram", explicou.
Haddad foi questionado se pretendia sair da Fazenda antes do fim do mandato do presidente Lula. Ele negou a intenção.
"Pretendo ficar, mas isso não é da minha alçada. Eu assumi o desafio em 2022 com essa intenção", disse.
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